Força-tarefa da Zoonoses inclui mutirões, aplicação de inseticida em focos do mosquito e multa para proprietários de lotes vagos sujos.
Igarapé intensifica medidas contra proliferação do mosquito transmissor da dengue e de outras arboviroses como chikungunya, zika vírus e febre amarela. A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Zoonoses, além de realizar ações como visitas domiciliares, educação em saúde e bloqueio químico (fumacê), iniciou no último dia 18 de fevereiro, mutirões contra o Aedes aegypti em várias regiões da cidade.
“Nos dias de mutirão é importante que os moradores retirem de casa e dos quintais, e coloquem nas calçadas, todo material que possa acumular água e se tornar criadouro do mosquito, como pneus, latas, garrafas dentre outros inservíveis. A partir das 8h, caminhões da prefeitura vão percorrer os bairros para recolhimento do material”, orienta o coordenador do Departamento de Zoonoses, Wellington Carvalho.
A prefeitura pede aos moradores que fiquem atentos aos dias de mobilização. Equipes de Agentes Comunitários de Saúde e carros de som já iniciaram a divulgação do cronograma da campanha contra o aedes na cidade. A primeira etapa de ações ocorreu no Centro e nos bairros Santa Mônica, São Miguel, Três Poderes e Madre Liliane. As datas e bairros contemplados na segunda etapa serão divulgados nos próximos dias.
Desconto no IPTU
Wellington Carvalho lembra que 80% dos criadouros do aedes estão localizados nas residências. Por isso, a prefeitura pede e incentiva a população a fazer sua parte. “A exemplo dos anos anteriores, o morador que mantiver sua casa livre de criadouros do aedes terá 5% de desconto sobre o IPTU”, informa.
Segundo ele, a melhor maneira de evitar a proliferação dos criadouros do mosquito, continua sendo a vistoria semanal para eliminação de água parada em calhas, pratos de flores, recipiente traseiro da geladeira e em quintais.
Multas para donos de lotes vagos
A fiscalização de lotes vagos é mais uma ação da prefeitura de Igarapé para evitar proliferação das doenças transmitidas pelo aedes. Caso o terreno esteja sujo, o proprietário é notificado para efetuar a limpeza em até dez dias. Se após esse prazo não atender a notificação, o dono é multado.
Os valores das multas podem variar entre R$ 461 e R$ 153 mil, conforme tamanho do terreno e tipos de infração constatados no local. A ação está prevista na Lei Municipal nº 1717, de 16 de dezembro de 2016.