Diversas cidades tornou obrigatório o uso do objeto, todo mundo precisa ter uma máscara, comprando ou ganhando

Que a moda é um dos setores mais afetados com a crise aberta pela Covid-19 não há dúvidas. O mercado não é atingido apenas pelas questões financeiras, mas estruturais
também.

Isto porque o comportamento do consumo de moda mudou e se firmará com novas demandas para que os profissionais da área possam lidar daqui para frente.

Reflexões sobre os hábitos na moda estão à flor da pele. Mais do que nunca a sustentabilidade e comportamento cidadão estão em pauta. Marcas como Arezzo, Renner, Grupo Morena Rosa, Grupo Inbrands (Ellus, Richard, Bobstore e Salinas), Grupo Patogê (Patogê e Bwana jeans), Brandili, entre outras, estão alinhadas com o papel responsável que o momento exige.

Engrossam uma rede de apoio à sociedade com produção e doação de máscaras e outros itens necessários para o combate à pandemia. Além de nobre, essas ações também se tornam estratégicas, já que o comportamento de hoje certamente ficará na memória do consumidor amanhã. E isso vale também para as pequenas empresas do varejo.

Em diversas cidades a obrigatoriedade no uso da máscara se tornou lei, ou seja, todo mundo precisa ter, comprando, ganhando ou mesmo confeccionando em casa.

Lojista inteligente, na minha opinião, pode até vender máscaras especiais com estampas exclusivas, bordados etc, porém precisa garantir o item, nem que seja modelo básico, para oferecer gratuitamente aos clientes que visitarem sua loja. Sem isto o cliente nem poderá
permanecer no local.

Recentemente circulou nas redes sociais um vídeo que mostra uma empresa confeccionando e vendendo máscaras com pedrarias e bordados luxuosos, com valor de
venda que passa dos R$ 500,00 cada peça. Existe mercado? Acredito que sim.

No entanto, muita calma nessa hora, pois a linha entre oportunidade e oportunismo (ou futilidade), neste cenário, pode ser tênue.

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