Outros quatro casos suspeitos estão em investigação

Na terça-feira (2), foi confirmado o primeiro caso de varíola dos macacos em Betim. O paciente é um adulto jovem com quadro clínico estável e monitorado pela Secretaria Municipal de Saúde. A Prefeitura de Betim informou, ainda, que quatro casos suspeitos estão sendo analisados pelo município e outros quatro já foram descartados.

Segundo o último informe do Ministério da Saúde, também do dia 2, o Brasil já registrou 1.474 casos confirmados da doença, presente em 17 estados e no Distrito Federal. A única morte registrada no país, até o momento, foi em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, no dia 29 de julho.

TRANSMISSÃO E PREVENÇÃO

A transmissão do vírus da varíola dos macacos acontece de pessoa para pessoa, contato próximo a lesões, fluidos corporais, materiais contaminados — como roupa de cama e toalhas — e até gotículas respiratórias.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as principais medidas de prevenção são a higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool 70%, evitar proximidade com quem esteja com a suspeita da doença, não compartilhar objetos de uso pessoal e também a redução de parceiros sexuais. A varíola dos macacos não é considerada uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), mas, o contato de longa duração é uma forma de contágio da doença, por isso a preocupação.

O aparecimento de feridas e lesões em partes do corpo, febre e dor são os principais sintomas da doença.

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