Imunização combate a Paralisia Infantil; Dia D da campanha será no dia 14 de junho
Nesta segunda-feira (27), a Prefeitura de Betim inicia a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite 2024. Podem ser imunizadas todas as crianças de 2 meses a 4 anos. As que ainda não completaram o esquema vacinal primário de três doses receberão a vacina inativada poliomielite (VIP). Já as crianças a partir de um ano, com o ciclo de imunização completo, receberão o reforço com a gotinha da vacina oral poliomielite (VOP). A campanha vai até o dia 14 de junho e o Dia D de mobilização será no sábado, 8 de junho, quando as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estarão abertas para a vacinação. O imunizante está disponível em todas as UBSs do município, de segunda a sexta, das 8h às 17h.
Segundo o Ministério da Saúde, o último caso da poliomielite no Brasil foi registrado em 1989 e, em 1994, o país recebeu a certificação de área livre de circulação do poliovírus. Contudo, em 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o país como área de alto risco para reintrodução do vírus devido às quedas progressivas das coberturas vacinais. Para reduzir o risco do vírus voltar a circular é necessário que a meta de cobertura vacinal, preconizada em 95%, seja alcançada. Poliomielite é a doença conhecida como Paralisia Infantil.
Em Betim, de acordo com dados epidemiológicos, foi registrado um aumento da cobertura vacinal para as crianças menores de 1 ano, passando de 84,24%, em 2022, para 93,91%, em 2023. Já para as crianças entre 1 e 4 anos, o índice ficou em 80,66%, em 2022, e 81,37%, em 2023.
“Os esforços realizados pela Secretaria Municipal de Saúde em prol da vacinação nos últimos anos resultaram no aumento da cobertura vacinal contra a poliomielite em 2023, mas ainda não foram suficientes para alcançar a meta de 95%. A campanha de vacinação visa mobilizar a população e resgatar as crianças menores de 5 anos que ainda não completaram o esquema de imunização. Somente com mais de 95% das crianças vacinadas é que poderemos assegurar que o vírus não voltará a circular no país”, explica a diretora de Vigilância em Saúde, Fábia Ariane e Fonseca.