Equipes da Secretaria Municipal de Saúde estão percorrendo os abrigos disponibilizados pela prefeitura para orientar a população

As pessoas que tiveram contato com a água ou lama de enchentes estão sujeitas a  algumas doenças, como leptospirose, hepatite A, diarreias bacterianas, dentre outras infecções. Há também o risco de acidente com animais peçonhentos e de contaminação por tétano, por meio de cortes e ferimentos com materiais contaminados.

Para prevenir esses desdobramentos na população diretamente afetada pelas chuvas, a Prefeitura de Betim está realizando diversas ações de saúde nos sete abrigos disponibilizados pelo município. Desde o dia 12, equipes da Secretaria Municipal de Saúde estão percorrendo esses locais para orientar os acolhidos sobre os cuidados com a saúde.

Durante as visitas aos abrigos, os profissionais da Saúde avaliam o quadro clínico das pessoas abrigadas, renovam receitas médicas perdidas, verificam a situação vacinal e orientam sobre doenças que podem surgir em razão do contato com águas de enchentes. Já a equipe da Vigilância Sanitária norteia sobre os cuidados de higiene e na manipulação de alimentos.

Ela realiza, também, a avaliação da potabilidade da água utilizada nos abrigos.
O vacimóvel também faz parte dos trabalhos. Ele fornece imunizantes contra a Covid-19, hepatite A e outras vacinas do calendário vacinal.

Os profissionais avaliam o cartão de vacinação dos abrigados e/ou o registro deles no sistema integrado do SUS para aplicar as vacinas que forem necessárias. As equipes das 37 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município estão orientadas para receber a população atingida pelas enchentes. Além de acompanhar os casos de adoecimento, as unidades estão ofertando a vacina contra a hepatite A para quem teve contato com águas contaminadas. Se necessário, após avaliação da situação vacinal, as pessoas deverão ser vacinadas contra tétano e difteria.

Os usuários que perderam receitas médicas e medicamentos nos alagamentos, poderão procurar a UBS de referência para que um profissional, após a avaliação do prontuário, emita uma nova receita, para a retirada do medicamento na farmácia.

“Temos a preocupação de garantir as condições de saúde das pessoas que foram expostas às águas de enchentes e, principalmente, das que estão nos abrigos, já tão fragilizadas pela situação. Outra preocupação é reforçar a importância de se manter as medidas para evitar o contágio pelo coronavírus e o vírus influenza, uma vez que ainda estamos em pandemia e com alto número de casos de síndrome gripal. Precisamos manter o uso de máscara, a higienização das mãos, o distanciamento adequado entre as pessoas e os ambientes ventilados”, ressalta a secretária adjunta de Assistência à Saúde, Fernanda de Oliveira dos Anjos.

Caso a pessoa apresente sintomas ou sinais, como febre, náuseas, diarreia, dores no corpo e dor de cabeça deve procurar atendimento
médico na UBS de referência.

 

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