Evento gratuito será realizado no Teatro Municipal; terceira edição do circuito também tem batalha de rima no dia 30 

A cena cultural da cidade se agita neste mês de novembro com a realização da terceira edição do Cria — Circuito Rua e Inclusão Artística de Betim. Com a temática “Segredos Urbanos”, a proposta do evento é revelar a arte daquilo que está escondido no cotidiano das ruas, becos e periferias.  

Izadhora Cristina, idealizadora do Cria, ressalta a importância do circuito para o município. “Betim necessita de um cuidado para esse olhar das artes urbanas. Nós temos muitos jovens que não têm espaço para executar a sua arte. O Cria é esse espaço de escuta e também de troca”, conta a jovem de 23 anos que é artista, fotógrafa, produtora cultural e estudante de História. 

PROGRAMAÇÃO

O evento conta com uma programação dupla. No próximo domingo (9), ocorre o concurso de dança Palco Brasilidades, no Teatro Municipal de Betim, a partir das 14h. O concurso é aberto a bailarinos e grupos que transitam entre hip-hop, dança contemporânea, breaking e outras linguagens urbanas. A entrada é gratuita e tem retirada de ingressos na plataforma Sympla. 

No dia 30, último domingo do mês, será realizada a Batalha de Rima dos Cria, na pista de skate da cidade, no Horto Municipal. Tanto a batalha quanto o concurso de dança têm inscrições abertas até quarta-feira (5).

SEGREDOS URBANOS 

A terceira edição do Cria, “Segredos Urbanos”, quer mostrar aquilo que está visível mas nem sempre é visto. “Essa temática vem com a ideia de revelar o que está escondido no dia a dia das pessoas na cidade de Betim. Os artistas da cidade que estão aí como segredo, também escondidos. Revelar aquilo que sempre esteve aí e a gente quase nunca vê”, conta Izadhora. 

O Cria teve início em 2022, reunindo mais de 600 espectadores e 20 artistas. Mesmo sem verba pública para esta edição, Izadhora entende que o momento é de crescimento do circuito, com expectativa de ampliar o público e a participação artística.

“Cada ano a gente vem crescendo mais e a minha expectativa é a gente conseguir chegar em áreas de Betim que nós ainda não conseguimos. Também queremos chegar nos mais jovens, principalmente pré-adolescentes”, conclui Izadhora. 

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