Inscrições para o projeto Som, Câmera e Ação podem ser realizadas até o dia 31
O município de Igarapé recebe, em agosto, uma oficina de cinema voltada ao público com mais de 45 anos de idade. A proposta do projeto Som, Câmera e Ação é de proporcionar ao público adulto uma nova experiência: aprender a fazer um filme. O projeto já está em sua 2ª edição e, com a temática “Saberes Tradicionais”, também será realizado em Mateus Leme. A iniciativa tem patrocínio da Mineração Usiminas e as inscrições devem ser feitas até o dia 31 de julho, por meio de formulário on-line no Instagram @somcameraeacao. As oficinas em Igarapé serão realizadas entre os dias 15 e 18 de agosto. Não é preciso ter experiência em cinema ou saber manusear os equipamentos.
A iniciativa vai selecionar, em cada cidade, oito pessoas com mais de 45 anos para participarem de uma oficina de cinema gratuita, com orientação do cineasta Cris Azzi. Após a oficina, o projeto retorna às cidades para exibir o filme em um cinema ao ar livre. O projeto Som, Câmera e Ação conta com patrocínio da Mineração Usiminas, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, realização do Instituto Morada Vivas e apoio das Prefeituras de Mateus Leme e Igarapé.
O “Som, Câmera e Ação” propõe uma imersão no audiovisual aos participantes, na qual poderão vivenciar todas as etapas da realização de um filme. “O objetivo é proporcionar aos alunos uma experiência no mundo do cinema, por meio de uma oficina em que as turmas são convidadas a pensar coletivamente sobre como contar uma história e a desenvolver o filme, desde a ideia ao roteiro, filmagem, edição, lançamento e exibição”, explica Cris Azzi.
O cineasta também sublinha que destinar o projeto às pessoas com mais de 45 anos tem sido uma experiência muito rica e diversa. A iniciativa já passou por Itaúna, Itatiaiuçu e Ipatinga. “Os adultos colecionam muitas memórias e bagagens, aventuras de vida, que são naturalmente incorporadas ao roteiro e transformadas em aventuras cinematográficas. A proposta do Som, Câmera e Ação é oferecer a esse público a oportunidade de uma vivência artística, para que possam lidar com o sensível, com as suas subjetividades e histórias, com as culturas dos lugares onde vivem, e transformar esse legado em cinema.”