Um projeto desenvolvido pela Prefeitura de Betim – por meio da Secretaria Adjunta de Desenvolvimento Econômico (Seadec) – em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) vai transformar a Rua do Rosário, no bairro Angola, em um polo gastronômico da cidade.

A iniciativa, que começou a ser colocada em prática em 2020, prevê para este ano diversas ações, dentre elas a capacitação de empresários que já possuem negócios dessa vertente na via para incrementar seus empreendimentos e melhorar os serviços prestados. A Rua do Rosário já é famosa no município pela concentração de bares e restaurantes ao longo de sua extensão.

“Nosso objetivo é transformar a Rua do Rosário em um centro gastronômico, a exemplo do que ocorre em outras cidades. O intuito é ter um lugar reconhecido e preparado para receber o público não apenas de Betim, mas de outras cidades. Para isso, iniciamos esse projeto com estudos sobre viabilidade, do potencial de atração de público e da massa econômica que poderia consumir no local. A ideia foi abraçada por 18 empresários, e, a partir daí, iniciamos o processo de formação e capacitação deles”, afirma o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico, Alexandre Bambirra.

No início dos levantamentos, a Seadec contabilizou 40 empreendimentos gastronômicos na Rua do Rosário – hoje são cerca de 60. “Temos o calendário de eventos para 2022, que será mais um passo nesse processo de implantação e consolidação da via como centro gastronômico”, acrescenta o secretário-adjunto.

Parceiro da prefeitura em diversos projetos, o Sebrae-MG foi convidado a participar da ação oferecendo capacitação aos proprietários dos estabelecimentos.

“Fizemos os estudos, fomos a fundo para entender o que seria necessário e dividimos o projeto em alguns pilares. O primeiro foi o da gestão de negócios, que é o que a gente chama de ‘porta pra dentro’. O objetivo é trabalhar mesmo o empresário, a equipe, formá-lo como gestor, como empreendedor. Para grupo que já iniciou a capacitação vamos focar agora na parte de desenvolvimento econômico local, que é trabalhar a rua em si, com um comitê de governança, para levantar as demandas e ver quais soluções podem ser aplicadas”, explica a analista de negócios do Sebrae-MG, Camila Quintas.

 

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