Material avaliado em R$ 48 mil foi encontrado em Contagem, dentro do caminhão que também havia sido roubado
Em meio a tantas dificuldades para se combater à pandemia do novo coronavírus, ainda existe a tarefa de conter bandidos que aproveitam da situação para se beneficiarem com assaltos à materiais indispensáveis para fabricação de produtos de higienização.
E esse foi o papel exercido pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) ao encontrar em Contagem, na última terça-feira, 14, um caminhão que havia sido roubado em Brumadinho, uma semana antes, com cinco toneladas de insumos para a fabricação de álcool em gel.
Toda carga pertencia a uma empresa do ramo de cosméticos e perfumaria sediada na Bahia. O material para a fabricação do álcool está avaliado em mais de R$ 32 mil. No compartimento também havia outros produtos, o valor total dos itens recuperados pela polícia é de R$ 48 mil.
O volume tinha saído de Jacareí-SP, com destino à Lauro Freitas-BA. O crime ocorre no dia 7 de abril, na BR 381, na altura do município de Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte.
Durante o assalto, quatro indivíduos armados dispararam contra o veículo e fizeram o motorista e o filho, de 12 anos, reféns por quase duas horas. Em seguida, as vítimas foram libertadas na cidade de Esmeraldas e acionaram a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Após estarem cientes do fato através da PRF, a Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto, Roubo e Desvio de Cargas direcionou uma equipe para investigar e recuperar a carga roubada.
Com os dados obtidos, a PCMG localizou, na última terça, o caminhão em Contagem com toda a carga roubada no interior. Segundo o delegado César Matoso, dois suspeitos já foram identificados, e ambos têm passagens policiais pela prática desta modalidade de crime.
“Estes suspeitos são conhecidos da polícia e fazem parte de uma quadrilha especializada no roubo a cargas no estado de Minas Gerais. As investigações seguem em andamento a fim de identificar os outros dois suspeitos e a prisão de todos responsáveis pela ação criminosa”, concluiu o delegado.