Com patrocínio da Mineração Usiminas, o programa trabalhou o reconhecimento de patrimônios locais com professores e alunos da rede pública de ensino
Nos últimos meses, o programa “Revelando o Patrimônio” capacitou professores de escolas públicas de Igarapé (e Mateus Leme) com o objetivo de incentivá-los a trabalharem a pesquisa científica na rotina escolar. Na cerimônia de encerramento, realizada no Ceci, foi realizada uma mostra de produções com os trabalhos feitos pelos alunos no chamado inventário pedagógico.
Durante o projeto, os estudantes foram orientados pelos professores e reuniram informações sobre patrimônios culturais dos seus munícipios, por meio de imersões em campo e aulas de técnicas de registro. A metodologia utilizada foi desenvolvida pelos profissionais da Compreender Consultoria, realizadora do projeto. O resultado: apresentações artísticas e exposições que remeteram à identidade de cada localidade. As mostras foram realizadas na Escola Municipal Dona Lúcia Dias, em Mateus Leme, e no Ceci, em Igarapé.
Autoridades locais, comunidade e familiares marcaram presença no evento e se emocionaram. “Na Serra Azul, nossa produção é na agricultura, na horta. Então, muitos pais trabalham ou já trabalharam na horta e alguns alunos decidiram falar sobre isso, algo que eles já conhecem, que dominam muito e que é sinônimo de patrimônio. Eles até plantaram, foi um sucesso”, completa Andreza Ferreira dos Santos, professora da Escola Municipal Dona Ilza Maria de Jesus, de Mateus Leme.
O projeto contou com patrocínio da Mineração Usiminas, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, em busca de proteger e salvaguardar o patrimônio natural e cultural, incluindo o material e imaterial, e contribuir para a relação de pertencimento das comunidades com esses bens.
“Esse projeto tem valores muito importantes. É interessante pensar que tudo o que conhecemos e respeitamos, protegemos com mais afinco. Para a Mineração Usiminas, é um orgulho contribuir para o fortalecimento da autonomia e proteção do patrimônio histórico das comunidades das quais somos parte”, declara Mariana Bernardes, produtora executiva do Instituto Usiminas.