É o seguinte, a moda vem passando por dificuldades com a crise aberta pela pandemia e falta de insumos para a produção em alta escala. O termo slow fashion nunca esteve tão próximo de se concretizar no mercado. É o que dizem diversos especialistas e plataformas de tendências mundiais para o campo da moda.

Produzir uma coleção com centenas de referências, chamá-la de “outono inverno”, por exemplo, pode se tornar coisa do passado. O previsto é a produção de coleções cápsulas que sirvam para o ano todo, por anos, sem a pressão ou obrigação de que tal peça da coleção x ou y se tornem “ultrapassadas” após a temporada. A regra é dizer não ao que pode ser temporal ou “descartável”.

O slow fashion preza pelo “menos é mais” e pela “qualidade em vez de quantidade”. Foto: Divulgação/ Internet.

É o consumo consciente e a sustentabilidade pressionando o mercado a praticar esses valores. O slow fashion preza pelo “menos é mais” e pela “qualidade em vez de quantidade”. É um conceito em contraposição ao fast fashion, que é um sistema de produção de moda que prioriza a fabricação em massa, a globalização, o apelo visual, o novo, a dependência pelo consumo e materiais baratos.

Surgiu como uma alternativa mais sustentável no mundo da moda. A prática prioriza a produção local, promove consciência socioambiental e exerce preços reais, mantendo a produção entre pequena e média escalas. Ou seja, comprar por ter preço baixo não é considerado responsável.

Nesta mesma nuance, vemos notícias sobre o crescimento no faturamento dos brechós neste ano de 2020. Enfim, a moda está sentindo a pressão para se adaptar. Vamos acompanhar e ver como esta forte tendência irá chegar no varejo. Inspire-se com looks atemporais!

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