Prefeitura lança projeto para cadastramento e preservação de nascentes de Betim

O objetivo é criar um Banco de dados que permitam a elaboração de projetos de reabilitação, licenciamento ambiental e determinação do uso e ocupação do solo. Foto: Anselmo UBL.

Equipe de trabalho será formada por biólogos, engenheiros ambientais e educadores ambientais

Em comemoração ao Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de Março, a Prefeitura de Betim, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Betim (Semmad), comunicou que irá receber uma emenda parlamentar que possibilitará o início do projeto de cadastramento, georreferenciamento e caracterização de todas as nascentes do município.

De acordo com a Semmad, o objetivo é criar um banco de dados que permitam a elaboração de projetos de reabilitação, licenciamento ambiental e determinação do uso e ocupação do solo, fornecendo informações para a base de dados do Sistema de Informação Geográfica (SISGEO), desenvolvido pela equipe da Divisão de Geoprocessamento da prefeitura.

Desta forma, as informações poderão ser usadas pelos diversos setores da gestão municipal, para a tomada de decisões relacionadas às políticas públicas, possibilitando efetividade dos serviços prestados pelo setor público. “Do ponto de vista ambiental, este banco de dados subsidiará possíveis projetos e intervenções de recuperação, preservação e conservação das áreas georreferenciadas e adjacentes, contribuindo assim para melhoria da quantidade e qualidade das águas das bacias dos rios Betim e Paraopeba”, disse a secretaria, em nota.

A equipe de trabalho será formada por biólogos, engenheiros ambientais e educadores ambientais. “Será um trabalho grandioso, e com os dados coletados, será realizado um planejamento de educação ambiental para que a própria população nos ajude na preservação dessas áreas. Vamos mudar o mapa hidrológico de Betim”, destaca o secretário da Semmad, Ednard Tolomeu.

A prefeitura ainda destaca que foi realizada uma avaliação orçamentária de bens e serviços necessários à implementação. A partir disto, o investimento necessário para custear o projeto é de R$ 200 mil, valor que será disponibilizado por emenda parlamentar. A previsão é que o projeto seja executado em 12 meses.