Igarapé e São Joaquim de Bicas voltam à Onda Amarela do programa Minas Consciente

Onda Amarela também proíbe atividades como sauna e banhos, serviços de tatuagem e piercing, buffet e recepções matrimoniais, parques de diversão, feiras, congressos, exposições, casas de festa como discotecas, bares com entretenimento (espetáculos), espaço kids, entre outros. Foto: Divulgação/Pixabay.

Devido ao programa, há restrições para o funcionamento de estabelecimentos não essenciais

O governo de Minas Gerais anunciou no último dia 2 de dezembro, que diversos municípios mineiros iriam regredir para à Onda Amarela do Minas Consciente, programa de retomada econômica de forma segura contra a disseminação da Covid-19.

O executivo estadual emitiu esse comunicado após constatar um aumento de 27% nos casos de pessoas infectadas na última semana de novembro, nas macrorregiões Centro, Centro Sul, Jequitinhonha, Leste do Sul, Nordeste, Norte e Oeste.

Dessa forma, as cidades de Igarapé e São Joaquim de Bicas, que ocupam a macrorregião Centro, deixaram a Onda Verde do programa, na qual serviços não essenciais podem funcionar, e entraram novamente na Onda Amarela.

Em Igarapé, a primeira restrição a ser implantada, segundo a prefeitura, foi a restrição aos bares e restaurantes que não podem mais oferecer shows com música ao vivo. E, especificamente nessa cidade, esses locais só podem funcionar até às 23h.

A determinação encontra- se no Decreto Municipal 2428, publicado no dia 4 de dezembro. Também ficou determinada a suspensão de todas as atividades esportivas realizadas no Centro de Educação Complementar de Igarapé (Ceci).

Nesse contexto, a Onda Amarela também proíbe nas duas cidades: atividades de sauna e banhos, serviços de tatuagem e piercing, buffet e recepções matrimoniais, parques de diversão, feiras, congressos, exposições, casas de festa como discotecas, bares com entretenimento (espetáculos), espaço kids, entre outros.

Já os segmentos com autorização para continuarem funcionando, desde que sigam protocolos de higiene e prevenção à Covid-19, são bares, autoescolas, salões de beleza, lojas de roupas e eletrodomésticos, papelarias, lojas de móveis, cama mesa e banho; parques com atividades ligadas ao meio ambiente e academias (com restrições).

A coordenadora da Vigilância em Saúde de Igarapé, Lívia Andrade Alves, adverte que o novo coronavírus ainda não foi embora. Por isso, as medidas de segurança e prevenção não podem ser deixadas de lado. “Os números de casos estão em ascensão, assim como o número de casos graves da doença. Portanto, o distanciamento social, lavagem das mãos, utilização de máscara e uso de álcool são tão necessários agora quanto no início da pandemia”, enfatiza.

Diante do aumento de casos, o Comitê de Enfrentamento e Combate à Covid-19 de Igarapé vem se reunindo com integrantes da equipe de transição do próximo governo com o objetivo de apresentar um panorama do atual cenário da pandemia na cidade.

Até ontem (9), o município mineiro confirmava 676 casos de Covid-19. Desse total, 498 já se recuperaram da doença e 178 estão em acompanhamento. O número de óbitos provocados pela Covid-19 é de 16.

São Joaquim de Bicas

A cidade vizinha de Igarapé aderiu ao programa Minas Consciente no dia 17 de julho, desde então todas medidas sobre o funcionamento dos comércios e dos serviços são de responsabilidade do estado de MG. Sendo assim, a prefeitura informou que “o município tem realizado fiscalizações para que as medidas impostas pelo Governo de MG sejam seguidas”.

De acordo com os últimos dados fornecidos pela prefeitura, nessa terça-feira (9), 527 pessoas haviam sido diagnosticadas com o novo coronavírus. Em relação a esse número, 468 já se recuperaram e 28 ainda seguem em acompanhamento. No total, São Joaquim de Bicas perdeu 31 pessoas para o novo coronavírus.