Ferramenta reforça o compromisso da Vale pela transparência no processo de monitoramento e recuperação do rio.

A mineradora Vale lançou, no dia 1º de julho, uma página que concentra as principais informações sobre o monitoramento da qualidade de água do rio Paraopeba. De acesso público, qualquer pessoa pode acessar dados técnicos, gráficos, mapas, relatórios e notas técnicas que retratam a qualidade das águas, além de links para sites de outras instituições que também monitoram o rio, como o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam). De acordo com a empresa, a ferramenta reforça o compromisso e a transparência da Vale para recuperação do rio. Todos os conteúdos estão disponíveis no portal: vale.com/reparacao.

O monitoramento é realizado desde 25/01/2019 em cumprimento às exigências legais dos órgãos ambientais e aos compromissos firmados pela empresa com o intuito de entender o impacto do rompimento nas águas superficiais para subsidiar os órgãos responsáveis a deliberarem quanto às ações necessárias para recuperação da bacia.

No portal ainda é possível verificar parâmetros como avaliação de metais, turbidez, presença de sólidos, oxigênio dissolvido, entre outros, além do Boletim Informativo do Cidadão, material produzido regularmente pelo Igam sobre a qualidade da água do rio Paraopeba.

Atualmente são 70 pontos de monitoramento, mais de 38 mil amostras coletadas, cerca de 4 milhões de resultados de análises de água, solo e sedimentos, além de cerca de 250 profissionais envolvidos no processo. Para modernizar ainda mais o processo também é realizado o monitoramento automático, através de 11 estações telemétricas, o que permite a medição remota de hora em hora, com transmissão de dados via satélite, aumentando a eficiência das informações. As amostras coletadas são encaminhadas para laboratórios especializados onde são analisados mais de 150 parâmetros.

Desde janeiro de 2019, a qualidade da água do rio Paraopeba é monitorada pelo Igam e pela Vale. Alguns dos afluentes também são acompanhados de forma preventiva, assim como o reservatório da Usina Hidrelétrica de Três Marias e o rio São Francisco, uma vez que não foram afetados pelos rejeitos. Todo o trabalho é acompanhado por auditoria técnica e ambiental independente, indicada pelo Ministério Público de Minas Gerais. Os dados obtidos pelos trabalhos de monitoramento são periodicamente entregues aos órgãos fiscalizadores.

Restrições de Uso da água

O Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento mantêm a recomendação de não utilização da água bruta do rio Paraopeba no trecho que abrange os municípios de Brumadinho até o limite da Usina hidrelétrica Retiro Baixo, em Pompéu. O uso da água nos trechos que estão antes do local afetado pelo rompimento, em Brumadinho, e depois da UHE Retiro Baixo estão liberados para os mais diversos fins, e não existe nenhuma restrição pelos órgãos públicos.