Até o primeiro semestre deste ano, foram construídas ou reativadas cerca de 40 captações subterrâneas em 16 municípios da região.
Moradores da Bacia do Paraopeba e da Região Metropolitana de Belo Horizonte têm tido acesso a novas alternativas de abastecimento de água, reforçando sua segurança hídrica. Em três anos, 21 municípios das duas regiões receberam alguma obra definitiva ou entrega emergencial de água, como medida de reparação pelo rompimento da barragem de Brumadinho.
Na Bacia do Paraopeba, as ações buscam efetivar soluções para a população impactada pela suspensão da captação de água no rio Paraopeba, no trecho entre Brumadinho e Pompéu. Para chegar a este objetivo, a empresa elaborou Plano Integrado de Abastecimento de Água na região, que garante ações corretivas e preventivas para restabelecer o abastecimento de água dos municípios e usuários que tiveram seu aporte hídrico impactado e/ou interrompido.
Até o primeiro semestre deste ano, foram construídas ou reativadas cerca de 40 captações subterrâneas em 16 municípios da região, que contribuíram para disponibilizar mais de 2,2 bilhões de litros de água para as comunidades atingidas.
Obras concluídas
Os municípios também têm recebido, desde 2019, ações estruturantes que visam reforçar sua robustez hídrica. Uma das entregas foi inaugurada em novembro de 2021: a adutora do rio Pará. Com 50 quilômetros de extensão, a estrutura faz a captação de água nesse rio para garantir o atendimento direto ao município de Pará de Minas. A vazão da estrutura é de 284 L/s, equivalente à mesma vazão outorgada que o município possuía no rio Paraopeba antes do rompimento da barragem.
Já em Paraopeba e Caetanópolis, três novas estruturas irão garantir o acesso à água de qualidade para toda a população. As duas primeiras, já em funcionamento, são a perfuração de poços tubulares profundos e a captação superficial no ribeirão do Cedro. Outra estrutura, um reservatório de água bruta, será instalado em breve na mesma região. Em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde, a empresa instalou, ainda, sistemas de tratamento de água em municípios da bacia.
Além das ações definitivas, outros 1,7 bilhão de litros de água potável já foram entregues por meio caminhões pipa. A empresa também disponibilizou 1.827 caixas d’água e 975 bebedouros, além de realizar 875 interligações hidráulicas completas nas propriedades.
Raio-X: ações executadas
- Construção de nova adutora de 13 km em Brumadinho para abastecimento da RMBH (em fase final de obras)
- Construção de nova adutora de 47 km para abastecimento da região de Pará de Minas (já em funcionamento)
- Construção de reservatório de água bruta em Caetanópolis (em fase de projeto)
- Instalação de 246 módulos de tratamento de água de alta performance em propriedades impactadas da Bacia do Paraopeba (aguardam liberação da Secretaria de Estado da Saúde para entrar em funcionamento)
- Construção de cerca de 40 captações subterrâneas para ribeirinhos da Bacia do Paraopeba, com monitoramento da qualidade da água realizado trimestralmente (obras concluídas)
- Análise de mais de 500 mil parâmetros de qualidade da água para consumo humano, por meio da coleta regular de amostras em entregas efetivadas pela empresa.
- Entrega emergencial de água por caminhão-pipa para 620 núcleos familiares de 16 municípios da Bacia do Paraopeba, entre Brumadinho e Pompéu, totalizando 1,7 bilhão de litros entregues
- Entrega de 1.827 caixas d’água, 975 bebedouros e de 875 interligações hidráulicas completas nas propriedades impactadas de 16 municípios da Bacia do Paraopeba, entre Brumadinho e Pompéu.
Recuperação do Rio Paraopeba
A recuperação do rio Paraopeba e da qualidade de sua água, chegando nos parâmetros anteriores ao rompimento, é uma das prioridades da empresa. As ações de recuperação do rio fazem parte do Plano de Reparação da Bacia do Paraopeba iniciado em 2019, em conjunto com a implantação de uma série de medidas emergenciais para evitar que os rejeitos continuassem sendo carreados para o rio Paraopeba.
O Acordo de Reparação Integral prevê que este Plano seja custeado pela Vale, sendo acompanhado e validado pelos órgãos competentes e auditorias ambientais até sua conclusão, de forma a garantir a reparação ambiental nos termos do que foi previsto pelo Acordo. Essas ações têm valor estimado de R$ 5 bilhões, sendo adotadas as ações necessárias e competentes para recuperação do meio ambiente afetado pelo rompimento.
Além da recuperação ambiental, a Vale é responsável pelo pagamento e realização de ações de compensação ambiental que possuem o orçamento total de R$ 1,55 bilhão.
Por Assessoria de Imprensa da Vale.